Arquivo da tag: poema

descontinências

um verso preto distende um peso errado no corpo das vacas erguidas na água para salvar o mundo de sua própria graduação católica enquanto sua tenra voz mediterrânea chega lavada cinco horas mais cedo filtrada pela diversidade atlântica alegrias marítimas … Continuar lendo

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carga viva

espelho trincado no teto : estou sobre mim sem o peso de mim alienada de mim com estrias de vidro em meu sexo com todas as deformações precisas lapidando meus acidentes em mim; mamilos rachados lábios rajados olhos estilhaçados e … Continuar lendo

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perda

quatro passos e   envergo o olhar sobre a escada que recolhe os efeitos da luz; a virgem do vitral carimba minha cara e esqueço que o caminho de casa é só um desenho que eu supus.   [são paulo, … Continuar lendo

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itinerário

a máquina em que mergulha um homem sentado em suas dobras de leitura _páginas amassadas de um desejo jugular_ reclama sua envergadura desnovelada do inverso das costas onde toda sorte de sorte e toda falta da falta inscreve seu ciclo … Continuar lendo

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like a river

vi meu corpo se explicar e toda natureza se curvar e todo vício desdobrar das juntas separadas pelas íntimas reticências esquerdas de um copo {o andamento de Paris que sustenta cada milímetro que se expele no tempo de depuração dos … Continuar lendo

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revoada [fluxodrama]

pela fresta mínima janela o mundo se derrama flui pássaros migram descontinentes aninham-se no outro estranho conhecido pouso assimilado pelo bálsamo da natureza que expande esplende & [nunca] se conclui.

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nunca mais é para sempre

o espelho me deu duas décadas e uns anos a mais no rosto anguloso que nunca tive o espanto de me reconhecer de ir me assimilando na nova textura nos acidentes de um sorriso novo quando me olhei nos olhos … Continuar lendo

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A vida dos outros

Nem você entendeu nem eu que não se é perverso aqui. Nem ninguém entendeu que perverso é o mundo que cataloga contemporâneos por suas gerações. Neste compêndio ficamos irremediavelmente distantes: Você Eu e o filho pródigo que jogamos atrapalhadamente no … Continuar lendo

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copo

a boca suja de leite não envenena a única certeza que amanhece nossos olhos. [julho, 2011]

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amor 8 [que ainda não]

para Juliana Echeverri esse infinito que rebola no lusco-fusco do teu olhar ascende meu incêndio infantil de afogar os planetas e orbitar entre eles com um gosto azul-revolto sob a língua & a valsa quando mercúrio toca.

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toda chanson française é meio em loop

no dia de esvaziamento craniano mais agudo, quarta passada as knewn as 26/10, resolvi me apegar àlguma forma para dar lugar a um “poema” que julgava prolixo. over. deveras discursivo. demais. aí o dividi em 15 rigorosos haicais [5-7-5] e … Continuar lendo

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Moçambique tem Virgílio de Lemos. Obrigada Rita <3

Oblíquo o meu olhar Oblíquo o meu olhar, gesto e o jogo que musical desmantela em volta o espaço e retira à carne seu subjectivo desejo cego, visão do inenarrável, seus perfumes. Oblíquo o meu olho e o inquieto instante … Continuar lendo

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sobre montar mães

vacilo nos véus de ternura do nosso acaso de {a sós na mesa cheia e a cada letra balbuciada sobre a pálpebra a falência de um órgão de um verbo de um fio de cabelo rumo ao chão do copo … Continuar lendo

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escrever um soneto no celular no trânsito sobre a ponte é um jeito de…

nunca antes tanto espaço em branco nunca tanto por dizer ainda todo sonho ascende cada espanto dentro dessa gota de rotina sobre uma xícara vazia um fundo concentrado de alegria vê a mínima melancolia acúmulo de nuvens do passado enquanto … Continuar lendo

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entretraves

pedi para você ler A Carta: e você disse que se sentia dissecando um animal vivo quando na verdade vivo era o animal que eu dissecava enquanto você lia A Carta com [meus] dedos executando o brim.. rio, setembro de 2011

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isso a que o mundo me obriga : ser um pedaço de carne indecepável da ideia de um pedaço de carne e como carne cumprir as exigências: dependurar-me na vitrine de ganchos diletantes, doar-me inteira ao sutil carinho das moscas … Continuar lendo

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